Nascido na Holanda, coube ao garoto Jildert – nome de batismo – a escolha de vir para o Brasil, aos 16 anos, ainda na condição de seminarista, com um grupo de sete jovens holandeses, estudantes carmelitas da Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Dos oito, quatro concluíram a formação sacerdotal e, desses, dois perseveraram no sacerdócio. Frei Cláudio é o único sobrevivente no Brasil.
Após dois anos de estudo ginasial em Itu (SP), um ano de estágio em Mogi das Cruzes (SP), três de filosofia e quatro de teologia em São Paulo, ele também se formou em letras clássicas. Foi ordenado em dezembro de 1959. De 1960 a 1964, quando se encontrava em Roma, preparando-se para o doutorado em teologia dogmática, conviveu com o clima de renovação que iria desembocar no Concílio Vaticano II. Ele conta que, na ocasião, teve a oportunidade de presenciar “uma significativa – embora passageira – mudança na Igreja Católica, em doutrina e pastoral”. No retorno ao Brasil, depois de três anos por São Paulo, foi transferido para Belo Horizonte, onde daria aulas de teologia e trabalharia na paróquia do Carmo.
Frei Cláudio é um poeta, teólogo e pregador que nos encanta pela forma lúcida e sincera com que coloca seus pensamentos, sua cultura. Frei Cláudio Van Balen, esse holandês de 80 anos, foi ordenado sacerdote há 59 anos e é brasileiro de coração há 63. Ruivo, espigado, gestos decididos e orador de frases curtas e contundentes, tem como filosofia de vida que a cidadania é também um ato de fé, com sua postura transforma fiéis.
No dia 7 de fevereiro de 1967, frei Cláudio Van Balen assumiu a paróquia de Nossa Senhora do Carmo quando já tinha conquistado a simpatia de todos os moradores do bairro. Religioso carmelita desde 1954, frei Cláudio estudou Letras Clássicas na PUC de São Paulo, onde se formou em 1958. Em 1964 terminou sua pós-graduação em Teologia Dogmática, em Roma.
Escritor de mais de trinta livros, frei Cláudio, além de professor de Filosofia, Teologia e Espiritualidade, é uma espécie de anjo da guarda no bairro onde atua. Desde 1967, ele mantém um centro de serviços humanitários junto às favelas Papagaio e Acaba Mundo, onde presta trabalho voluntário, com irmãos da ordem religiosa, para mais de mil paroquianos.
Seus sermões coloquiais sempre mexeram diretamente com a alma e o coração de cada morador. Ir a uma missa na Igreja Nossa Senhora do Carmo sempre foi um prazer, e nunca uma obrigação. As palavras de frei Cláudio são sempre comentadas nas saídas das missas, quando os fiéis caminham devagarzinho até encontrar a saída.
Em mais de quatro décadas na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, que começou em 8 de dezembro as comemorações do seu cinquentenário de fundação, frei Cláudio van Balen conquistou uma legião de fiéis admiradores com sermões engajados e, muitas vezes, controversos. No dia a dia, sempre estimulou a prática de ações sociais e desfiou assuntos polêmicos, tanto para a Igreja Católica quanto para a ciência, como aborto, eutanásia, homossexualismo, divórcio e até a transposição do Rio São Francisco, tema que virou presépio ocupando quase toda a nave da igreja.
"Ninguém pode comprar ou diretamente construir a paz. O que podemos é construir relações de fraternidade, na base da justiça, do direito, da distribuição fraterna e justa dos bens." Palavras de frei Cláudio.
Após dois anos de estudo ginasial em Itu (SP), um ano de estágio em Mogi das Cruzes (SP), três de filosofia e quatro de teologia em São Paulo, ele também se formou em letras clássicas. Foi ordenado em dezembro de 1959. De 1960 a 1964, quando se encontrava em Roma, preparando-se para o doutorado em teologia dogmática, conviveu com o clima de renovação que iria desembocar no Concílio Vaticano II. Ele conta que, na ocasião, teve a oportunidade de presenciar “uma significativa – embora passageira – mudança na Igreja Católica, em doutrina e pastoral”. No retorno ao Brasil, depois de três anos por São Paulo, foi transferido para Belo Horizonte, onde daria aulas de teologia e trabalharia na paróquia do Carmo.
Frei Cláudio é um poeta, teólogo e pregador que nos encanta pela forma lúcida e sincera com que coloca seus pensamentos, sua cultura. Frei Cláudio Van Balen, esse holandês de 80 anos, foi ordenado sacerdote há 59 anos e é brasileiro de coração há 63. Ruivo, espigado, gestos decididos e orador de frases curtas e contundentes, tem como filosofia de vida que a cidadania é também um ato de fé, com sua postura transforma fiéis.
No dia 7 de fevereiro de 1967, frei Cláudio Van Balen assumiu a paróquia de Nossa Senhora do Carmo quando já tinha conquistado a simpatia de todos os moradores do bairro. Religioso carmelita desde 1954, frei Cláudio estudou Letras Clássicas na PUC de São Paulo, onde se formou em 1958. Em 1964 terminou sua pós-graduação em Teologia Dogmática, em Roma.
Escritor de mais de trinta livros, frei Cláudio, além de professor de Filosofia, Teologia e Espiritualidade, é uma espécie de anjo da guarda no bairro onde atua. Desde 1967, ele mantém um centro de serviços humanitários junto às favelas Papagaio e Acaba Mundo, onde presta trabalho voluntário, com irmãos da ordem religiosa, para mais de mil paroquianos.
Seus sermões coloquiais sempre mexeram diretamente com a alma e o coração de cada morador. Ir a uma missa na Igreja Nossa Senhora do Carmo sempre foi um prazer, e nunca uma obrigação. As palavras de frei Cláudio são sempre comentadas nas saídas das missas, quando os fiéis caminham devagarzinho até encontrar a saída.
Em mais de quatro décadas na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, que começou em 8 de dezembro as comemorações do seu cinquentenário de fundação, frei Cláudio van Balen conquistou uma legião de fiéis admiradores com sermões engajados e, muitas vezes, controversos. No dia a dia, sempre estimulou a prática de ações sociais e desfiou assuntos polêmicos, tanto para a Igreja Católica quanto para a ciência, como aborto, eutanásia, homossexualismo, divórcio e até a transposição do Rio São Francisco, tema que virou presépio ocupando quase toda a nave da igreja.
"Ninguém pode comprar ou diretamente construir a paz. O que podemos é construir relações de fraternidade, na base da justiça, do direito, da distribuição fraterna e justa dos bens." Palavras de frei Cláudio.