Situada
na região do Alto Jequitinhonha, na Serra do Espinhaço, a cidade de Gouveia
possui uma paisagem cercada por montanhas, serras e cachoeiras. Destaque para
as serras de Santo Antônio e do Chapéu do Sol e para o córrego do Rio Grande,
com sua represa de água morna.
A
cidade de Gouveia é o destino ideal para quem gosta de contemplar a natureza e
admirar montanhas e fazer caminhadas e travessias. Para quem gosta de
experimentar os sabores de minas, a cidade oferece o “Kobú” quitanda feita de
fubá receita tradicional dos moradores do município. A música dos seresteiros
invade a cidade com seus grupos musicais encantando moradores e visitantes.
Surgiu
no século XVIII como arraial, mas se tem informações que este local é mais
antigo, pois é referido como povoado no termo do Serro Frio, em 1738, e surgiu
nas lavras da viúva Francisca de Gouveia. Em 11 de fevereiro de 1765 é
edificada a capela de Santo Antônio de Gouveia, filial da Matriz da Vila do
Príncipe. Em 1811 já pertence ao termo de Diamantina, em 7 de abril de 1841 foi
o curato elevado a freguesia, com o título de Santo Antônio do Gouveia. Em 13
de novembro de 1873, Gouveia foi elevada à vila criando o município, mas só em
12 de Dezembro 1953, é que foi criado o município desmembrado do de Diamantina,
com elevação de Gouveia a cidade, pois anteriormente (1873), os moradores não
se interessavam pela causa.
O
município apresenta relevo montanhoso, de topos arredondados (mamelonar),
condicionado por uma geologia composta por xistos e quartzitos da Serra do
Espinhaço. Tem clima tropical úmido, amenizado pela altitude. Apresenta um
regime pluviométrico intenso e rede hidrográfica decorrente do Rio Paraunas,
que favorece atividades como banhos em cachoeiras (algumas delas são a do
Barão, a da Capivara, a do Melo, a do Imbé e a do Barro Preto). O visitante
também pode fazer passeios a cavalo e de bicicleta, caminhadas e esportes de
aventura pelas serras de Santo Antônio, Salitre e Camelinho.
O
patrimônio cultural local é representado pela memória da elite rural e de
exploradores de pedras preciosas, mas também pelas tradições populares. Há
bandas de música e grupos de serestas, artesanato em cabaças, bordado em ponto
casa caiada, danças e folguedos, festas religiosas e profanas e uma culinária
representada pela iguaria Cobu, feita à base de fubá e abóbora e assada na
folha de bananeira.
Como chegar: Gouveia
localiza-se a 50 Km de Diamantina, município do qual se desmembrou, e a 250 km
da capital Belo Horizonte. Os principais acessos ao município são pelas rodovias
BR-040, BR-135 e BR-259.
Minhas
Impressões:
Fiquei dois dias na cidade há trabalho, e o que levo desse povo simples, é a
comida gostosa ainda feita no fogão de lenha. Nada é melhor ou mais saboroso do
que uma comida feita e servida em um velho fogão de lenha. Beleza rara,
simplicidade sem igual. Gouveia é uma cidade linda e muito gostosa, tem um
amanhecer preguiçoso do tipo de quem está em férias procura.