terça-feira, 4 de junho de 2013

Gouveia e as belas cachoeiras


Situada na região do Alto Jequitinhonha, na Serra do Espinhaço, a cidade de Gouveia possui uma paisagem cercada por montanhas, serras e cachoeiras. Destaque para as serras de Santo Antônio e do Chapéu do Sol e para o córrego do Rio Grande, com sua represa de água morna.

A cidade de Gouveia é o destino ideal para quem gosta de contemplar a natureza e admirar montanhas e fazer caminhadas e travessias. Para quem gosta de experimentar os sabores de minas, a cidade oferece o “Kobú” quitanda feita de fubá receita tradicional dos moradores do município. A música dos seresteiros invade a cidade com seus grupos musicais encantando moradores e visitantes.



Surgiu no século XVIII como arraial, mas se tem informações que este local é mais antigo, pois é referido como povoado no termo do Serro Frio, em 1738, e surgiu nas lavras da viúva Francisca de Gouveia. Em 11 de fevereiro de 1765 é edificada a capela de Santo Antônio de Gouveia, filial da Matriz da Vila do Príncipe. Em 1811 já pertence ao termo de Diamantina, em 7 de abril de 1841 foi o curato elevado a freguesia, com o título de Santo Antônio do Gouveia. Em 13 de novembro de 1873, Gouveia foi elevada à vila criando o município, mas só em 12 de Dezembro 1953, é que foi criado o município desmembrado do de Diamantina, com elevação de Gouveia a cidade, pois anteriormente (1873), os moradores não se interessavam pela causa.

O município apresenta relevo montanhoso, de topos arredondados (mamelonar), condicionado por uma geologia composta por xistos e quartzitos da Serra do Espinhaço. Tem clima tropical úmido, amenizado pela altitude. Apresenta um regime pluviométrico intenso e rede hidrográfica decorrente do Rio Paraunas, que favorece atividades como banhos em cachoeiras (algumas delas são a do Barão, a da Capivara, a do Melo, a do Imbé e a do Barro Preto). O visitante também pode fazer passeios a cavalo e de bicicleta, caminhadas e esportes de aventura pelas serras de Santo Antônio, Salitre e Camelinho.

O patrimônio cultural local é representado pela memória da elite rural e de exploradores de pedras preciosas, mas também pelas tradições populares. Há bandas de música e grupos de serestas, artesanato em cabaças, bordado em ponto casa caiada, danças e folguedos, festas religiosas e profanas e uma culinária representada pela iguaria Cobu, feita à base de fubá e abóbora e assada na folha de bananeira.



Como chegar: Gouveia localiza-se a 50 Km de Diamantina, município do qual se desmembrou, e a 250 km da capital Belo Horizonte. Os principais acessos ao município são pelas rodovias BR-040, BR-135 e BR-259.


Minhas Impressões: Fiquei dois dias na cidade há trabalho, e o que levo desse povo simples, é a comida gostosa ainda feita no fogão de lenha. Nada é melhor ou mais saboroso do que uma comida feita e servida em um velho fogão de lenha. Beleza rara, simplicidade sem igual. Gouveia é uma cidade linda e muito gostosa, tem um amanhecer preguiçoso do tipo de quem está em férias procura.


A Serra da Moeda se destaca pela beleza natural


A Serra da Moeda estende-se por 70 quilômetros ao longo das cidades de Nova Lima, Brumadinho, Itabirito, Belo Vale e Ouro Preto. Apesar disso, a serra é comumente associada à cidade de Moeda. Ela está localizada na Cordilheira do Espinhaço e possui mais de 1700 metros de altitude.

Pelo seu valor histórico e natural, a cidade foi tombada como patrimônio histórico natural de Minas Gerais e o mesmo é planejado para a Serra, que ainda é ameaçada por ocupações sem controle e ações de mineradoras.

A prática de esportes de aventura também é um dos seus principais atrativos. O vôo livre é o principal destaque, a ponto de atrair turistas de diversas partes de Minas Gerais, assim como de outros estados e países. A geografia do local oferece uma rampa natural que é utilizada principalmente para a decolagem de asas-deltas e parapentes. É na Serra da Moeda que é realizada a Copa Minas de vôo livre, um dos principais eventos da categoria no Brasil.

Um dos pontos bacanas da Serra é o restaurante Topo do Mundo, no qual você pode almoçar literalmente nas alturas. Lá é possível se deliciar com uma saborosa refeição, diante de uma vista espetacular do horizonte. 

Seja para se aventurar, seja para descansar, num passeio a dois ou com uma turma de amigos, a Serra da Moeda é uma atração que deve constar no roteiro turístico de quem escolhe a capital mineira para passear. Também oferece possibilidades diversas de experiências culturais e gastronômicas, como a Rota da Cachaça e Inhotim, além de inúmeros restaurantes e pousadas aconchegantes.

A região já abrigou a primeira fábrica clandestina de dinheiro no Brasil, ainda nos tempos de colônia. Hoje, as riquezas da serra são o turismo de um lado e a mineração de outro.



Como Chegar: Pela BR-040, 35 km de Belo Horizonte, após o trevo de Ouro Preto. Asfalto até a rampa (2,5 km). Da BR já se avista o restaurante Topo do Mundo e as antenas de telefonia, onde se localiza a decolagem.