O carnaval tem origem pagã, nas festas e orgias da Antigüidade, realizadas no Egito, Grécia, e Roma em determinadas datas do calendário religioso. No Cristianismo tentou-se dar novo espírito a estes festejos, colocando-os no tempo que precede imediatamente a quaresma. Porém, ficaram muito tempo proibidos, devido aos abusos que tingiam a moral.
As mudanças que vieram com o tempo, fizeram do “Entrudo” o carnaval de nossos dias, mais ameno do que naqueles tempos. Seguidamente foram aparecendo os adereços que conhecemos hoje, como o confete, a serpentina, entre outros.
É fácil perceber uma exaltação de personalidades: indivíduos obrigados a manter condutas represadas ou reprimidas extravasam seus sentimentos durante a festa. O carnaval é uma das maiores manifestações de cultura popular, que mistura festa e espetáculo, arte e folclore.
A variedade dessa festa é enorme. No Rio se destaca o desfile das Escolas de Samba; em Salvador, os foliões saem atrás dos trios elétricos; e no Recife, o destaque é o frevo, dança típica na qual os passistas usam um sombrinha colorida pra executar coreografias.
Já em Minas Gerais teve origem em Ouro Preto, quando os lacaios do Palácio dos Governadores da Província criaram o famoso “Zé Pereira” em 1867 (grupos de foliões de rua munidos de tambores e bumbos). Há também, os blocos caricatos. Com destaque para a “Banda Mole” em Belo Horizonte. O interior mineiro tem uma característica bem diferente, por ser uma manifestação do povo nas ruas. Apesar de sua simplicidade, não deixa de atrair turistas e consequentemente divisas para os municípios. As cidades que mais se destacam são: Diamantina, São João Del-Rei, Ouro Preto, Tiradentes, dentre outras.
Uma coisa é certa, todo brasileiro tem que passar na vida um Carnaval no Rio de Janeiro, em Minas e principalmente na Bahia. Pois quem não gosta de carnaval, é doente do pé.