segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lagoa Dourada – a terra do rocambole!


Para quem vai do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, pela BR-040, próximos as cidades de Tiradentes ou São João del Rei pela BR 383 tem pelo caminho uma típica cidade de Minas Gerais que também tem vários atrativos para os visitantes. Esta cidade é Lagoa Dourada, uma cidade histórica localizada no Campo das Vertentes que consegue remeter seu visitante à arte e arquitetura barroca através de seus casarões, fazendas e igrejas, mas que é reconhecida pela tradicional culinária local, principalmente pelo seu delicioso Rocambole.

As riquezas naturais de Lagoa Dourada se constituem como um grande atrativo turístico da região. As belas paisagens do cerrado proporcionam passeios magníficos através de caminhos adjacentes à Estrada Real, apresentando mirantes com vistas de 360°. Há, ainda, trilhas que remontam ao tempo das tribos indígenas dos Cataguases, com vestígios de suas aldeias, antes próximas à área da cidade. Por fim, outro reduto ecológico para turistas é o Lago do Tanque Grande, que fica próximo ao caminho indígena e apresenta origens vulcânicas. A região também possibilita a prática de esportes de aventura.

O povoamento local começou por volta de 1625, quando a bandeira comandada por Oliveira Leitão descobriu ouro nas águas de uma pequena lagoa. Por volta de 1717, a região já estava bem povoada e o arraial foi se formando com a chegada de novos “oureiros”. Em 1734, Dom Frei Antônio de Guadalupe ergue, então, uma capela dedicada a Santo Antônio. Em 1750, o arraial é elevado a “Distrito da Paz”. Em 1832, o nome original de Alagoa Dourada é alterado para Lagoa Dourada, uma referência à lagoa ali existente, muito rica em ouro.

O artesanato é outro atrativo e um grande traço cultural da região, com destaque para a produção de bonecos de linhagem em tamanho natural, para os bordados, tricô, crochê, esculturas e pinturas de madeira.

Como toda cidade histórica, a religiosidade é um dos traços marcantes de Lagoa Dourada. A Igreja Matriz de Santo Antônio e a Igreja do Senhor Bom Jesus, possuem um grande acervo de imagens, sendo importante ressaltar desta última os painéis com os passos da Via Sacra.

Na gastronomia a região é forte na produção de licores, vinhos e doces caseiros, mas o grande destaque é o tradicional rocambole, sendo que o da região é reconhecido nacionalmente. Os recheios de vários sabores são convidativos a degustação. São muitos os pontos que vendem o doce, que pode ser encontrado em diversos sabores: além do tradicional, recheado com doce de leite, há a opção de goiabada, chocolate, e doce de leite com coco, ameixa, ou maracujá.

O Legítimo Rocambole: Rua Miguel Youssef, 38 – (32) 3363-1538

Como chegar:

Do Rio de Janeiro, seguir pela BR 040 até Barbacena (270 quilômetros), passando por Juiz de Fora. Em Barbacena pegar a BR265 até a cidade de São João Del Rey e, aí, seguir-se pela MG 383 em direção a Belo Horizonte.


 Distância entre Lagoa Dourada:
Belo Horizonte - 150 Km
Rio de Janeiro - 371 Km
São João Del Rei - 36 Km
Juiz de Fora - 218 Km







Matéria Publicada no: http://pt.calameo.com/read/0005986278cdb7357cf4d



 

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro - Celebração da Vida e não o Terror


Foi uma manhã tão bonita. Como uma qualquer daquele outono de 2001. A maioria de nós pode se lembrar dos detalhes como se fosse ontem: do dia 11 de setembro de 2001 que ficará na história, não apenas como o do maior atentado terrorista a uma nação, mas como disseram alguns historiadores, como o do início do século XXI. Os estilhaços do World Trade Center feriram não só o coração e o orgulho americanos, mas atingiram os negócios no mundo.

Há dez anos, o que assistimos no início da manhã de um 11 de setembro mais parecia cena dos filmes de catástrofe feitos em Hollywood. A “ficha” demorou a cair entre todos que assistimos aquilo sem reação. Mas era real. O ataque mais perfeito que nem mesmo o cinema dos EUA poderiam reproduzir. Um avião, depois outro... e pronto. Ninguém conseguia imaginar que aquilo fosse verdade. Naqueles primeiros momentos ninguém sabia de nada. Ninguém sabia de atentado e muito menos que um vôo tinha caído no Pentágono e um quarto tinha sido derrubado pelos passageiros.

Não demoraram e as duas torres do World Trade Center caíram numa detonação mais-que-perfeita. O golpe de “mestre” dos seguidores de Osama Bin Laden superou toda e qualquer expectativa. Até para quem estava à frente do atentado, como se comenta agora. Passado o pavor, o mundo se viu diante da imagem dita necessária do combate (vingança é um termo mais adequado).

E continua até hoje, mantendo a postura do americano que se sentiu ferido na própria carne. Mas quem morreu não foi seu presidente Bush nem seus “estrategistas”. Foram pessoas. Não só as que estavam nas torres, mas as do front de batalha e os vivos que perderam seus filhos, irmãos, pais, mães, amigos...

E continuam perdendo até hoje, dez anos passados. Então nós fomos para a guerra contra o Taliban no Afeganistão. Nove anos e meio depois, matou o homem responsável pelos ataques, Osama bin Laden, e não no Afeganistão, mas no vizinho Paquistão.


Enquanto isso, os EUA e nossos aliados perderam vidas adicionais. As forças americanas e da coalizão perderam outras 5.029 vidas lutando contra a guerra do Iraque. Será que ainda temos o que comemorar ? ? ?

11/09 também trouxe consigo não só o medo e a raiva de ter atacado pessoas inocentes, mas o stress contínuo que tem impactado a vida das pessoas. Enquanto nós não vivemos no medo constante de ataques terroristas como as pessoas em alguns países fazem, o nosso nível de estresse coletivo subiram após os ataques.

Dez anos depois daquele dia que mudou o mundo. Daquele dia que nos deu tantas e tantas incertezas. Hoje é um dia que a gente precisa pensar no fiapo que a vida é. Muita briga por nada. Muita chateação por nada.

Então, hoje, fazemos uma pausa para lembrar as vítimas e honrar os heróis de duas guerras. Para afirmar a nossa humanidade em face da desumanidade. E para fazer esta pergunta: Para onde vamos daqui? 

Um dia que jamais sairá da minha memória. Eu tinha a sensação em 2001 que estava vendo o mundo acabar. 10 anos depois eu ainda não tenho certeza de que o mundo tem força para viver. Ninguém abre mão de nada. Mas hoje eu quero pensar em PAZ. Pensar em música. Pensar em beijo. Pensar em sexo. Pensar em gozo. Pensar em Encontros. Pensar em olhares. Pensar no que de fato dá sentindo a VIDA. Não quero e não vou pensar na MORTE. Não quero e não vou ficar TRISTE.

Quero encontrar alegria em um "certo alguém". Quero ter a certeza de que o mundo pode melhorar. Quero pensar em gente bamba. Quero MAIS da vida e quero dar MAIS para a VIDA.