segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Seja bem vindo ao Circuito das Águas de Minas


Um dos mais tradicionais destinos turísticos de Minas Gerais, o Circuito das Águas. As propriedades medicinais e terapêuticas de suas águas fazem do circuito muito visitado por turistas do mundo inteiro. Os índios e os primeiros desbravadores de Minas descobriram que o líquido que nascia nas montanhas tinha algo além do sabor: era especial. Sua fama, entretanto, remota principalmente ao século XIX, época em que a Família Imperial foi assídua frequentadora do local, em busca da magia e energia curadora da região.

O circuito está localizado no sul do estado e é formado por dez municípios, alguns conhecidos internacionalmente. O Circuito das Águas é formado pelas cidades de  Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Heliodora, Lambari, São Lourenço, Soledade de Minas e Três Corações.

Elas constituem destinos certos para os turistas em busca de alternativas para melhorar ou manter a saúde, que almejam livrar-se do stress e desejam tranqüilidade, relaxamento e muita paz. As fontes de água, verdadeiras fontes de vida, provêm da Serra da Mantiqueira que, preservando boa parte da Mata Atlântica de Minas, privilegia esses municípios com belíssimas paisagens. A ação humana também contribuiu para compor esses bonitos cenários, com a construção de bonitas praças, parques e fontes.

As águas de cada uma dessas cidades possuem características próprias. Em Cambuquira existem fontes gasosas, magnesiana, férrea, sulfurosa e do marimbeiro. Devem ser tomadas na fonte e possuem um excepcional poder de cura, se consumidas regularmente com orientação médica. As águas de Caxambu são borbulhantes e ferruginosas. Seu poder de cura fez nascer a esperança em portadores de diversos males.

Já São Lourenço, oferece uma infra-estrutura turística moderna, onde  a grande atração é o Parque das Águas, com seis fontes minerais. Baependi, por sua vez, é uma das mais antigas cidades mineiras. Além de história, o visitante tem disponível as águas da cura e da saúde.

Em Lambari não é diferente. As águas medicinais são usadas para beber e para os banhos, remédios para o corpo e para a mente.

Esta interessante região do sul de Minas foi o portão de entrada para os bandeirantes no final do século 18. Várias das suas cidades são remanescentes do Ciclo do Ouro e surgiram como ponto de apoio para bandeiras ou mesmo para as atividades mineradoras.

Hoje, a atividade turística permeia a região. Quase todas as cidades do Circuito das Águas oferecem infra-estrutura turística. Em geral, os atrativos, além das águas, constituem-se de casarões históricos, parques, termas e praças. E vale a pena, durante a visita, explorar as delícias da culinária, o artesanato e os recantos que compõem a beleza paisagística dos arredores.



Como chegar: Saindo do Rio de Janeiro pela Rodovia Presidente Dutra opção 01 entrar em Engenheiro Passos (Saída 330 A) sentido Circuito das Águas - São Lourenço - MG / Distância 270 km. // Saindo do Rio de Janeiro pela Rodovia Presidente Dutra opção 02 após cidade de Queluz (Saída 34) Cruzeiro, sentido Circuito das Águas- São Lourenço - MG / Distância 295 km. (Melhor opção)

Estrada Real – Circuito Caminho Novo de Minas


O Caminho Novo, concluído na primeira metade do séc. XVIII foi uma alternativa para encurtar a viagem do ouro até o porto do Rio de Janeiro. O Circuito Caminho Novo, mostra que Minas tem outras Minas, que abrange sete cidades: Antônio Carlos, Ewbanck da Câmara, Juiz de Fora, Matias Barbosa, Santana do Deserto, Santos Dumont e Simão Pereira. Turismo rural, cultura e adrenalina! Fazendas históricas, as corredeiras do rio Paraibuna e a vida pujante da dinâmica Juiz de Fora, que um dia foi chamada de "A Manchester Mineira".

Para quem quiser conhecer um pouco desses locais, o passeio se inicia. Na BR 040, partindo do município de Antônio Carlos, é indispensável uma passagem pela Fazenda da Borda. Ela é conhecida por ter abrigado Tiradentes e outros inconfidentes. Outro local é a matriz Sant’Ana, localizada no centro do município. Construída entre 1925 e 1929, nela existem imagens sacras e altar talhado em madeira. Depois dos passeios, é hora de um banho de cachoeira na Cachoeira Dona Mariana. São, aproximadamente, 30 metros de queda livre, que forma uma pequena piscina natural em sua base.

Seguindo para Ewbank da Câmara, a parada obrigatória é na estação inaugurada em 1890 e usada a partir de 2004 como Centro Cultural do Município. Juiz de Fora é a próxima cidade no percurso. Esta guarda sua história em grandes monumentos, como a primeira usina hidrelétrica da América do Sul, a Usina Marmelo Zero - construída em 1889 pelo Bernardo Mascarenhas, o Museu Mariano Procópio - segundo maior acervo cultural do Brasil Colônia -, Cine Theatro Central - a mais conhecida casa de espetáculos - e o Morro do Imperador, ou do Cristo, com uma bela vista da região central de Juiz de Fora.

Em Matias Barbosa, a Capela do Rosário se destaca. Edificada há mais de duzentos anos, é o monumento mais antigo de toda a região. Tem também a Capela Nossa Senhora da Conceição, que é parte integrante do Patrimônio Histórico Nacional. Se a procura é por artesanatos, na Casa do Artesão são confeccionados produtos regionais, que lembram a história da região, assim como pinturas e trabalhos manuais bem típicos.

Em Santana do Deserto, uma pausa para refrescar. A Cachoeira da Saudade e a Cachoeira do Bicano, localizadas, respectivamente, a 7 Km e 2 Km do centro, fazem parte dos locais de atração ecológica da cidade. A Igreja Matriz de Sant'Ana é um marco de importância histórico-cultural construída em 1858. No interior, há cinco altares de madeira de lei e várias esculturas do século XVII e século XVIII, foliadas a ouro. Ao redor da igreja foram sepultados escravos, cujas identificações estão documentadas por moradores locais.

O passeio prossegue. O destino é Santos Dumont, cidade que possui este nome devido ao pai da aviação. Como ponto de visitas, há o Museu Cabangu, onde se encontra um acervo composto por objetos particulares de Santos Dumont, além de uma área natural. Próximo ao Museu há um arquivo com documentos, objetos e fotos da aviação no Brasil. A represa Ponte Preta apresenta-se como um lugar ideal para uma caminhada.


Encerrando o Circuito Caminho Novo, chega-se a Simão Pereira. A cidade possui locais ricos em história. Nas ruínas da Igreja da sagrada Família podem ser percebidas as características barrocas. O Cemitério da Rocinha Negra é o último vestígio da sesmaria do Paraibuna, conhecida como Rocinha Negra. As construções centenárias presentes no Circuito Caminho Novo não podem passar despercebidas pelo turista, já que carregam a história de Minas Gerais.
 
Como Chegar:
 
Para quem vem do Rio de Janeiro: seguir pela BR-040 até acessar a União e Indústria, na divisa de Matias Barbosa com Simão Pereira (pegar acesso à direita, sentido Gotegipe, logo após o pedágio). Entrar à esquerda, na Estrada do Buraco Fundo, em Cotegipe, e seguir em frente, (considerado no sentido Rio de Janeiro a Ouro Preto-MG).
 
Apesar de atravessar centros urbanos, a maior parte do percurso se desenha em meio a paisagens bucólicas pontuadas por referências históricas. Para quem faz o trajeto de carro, os longos trechos de estrada de terra garantem a desaceleração necessária para se curtir a paisagem e voltar no tempo e, quem se dispõe a caminhar, é recompensado por belas trilhas que se revelam por entre a mata, sobem morros e cruzam pastos. Seja como for, abrir e fechar porteiras e atravessar mata-burros tornam-se ações corriqueiras.


sábado, 14 de janeiro de 2012

O charme da Cidade Maravilhosa – Copacabana


A praia mais conhecida e frequentada do Brasil e internacionalmente conhecida.  Praia que se localiza na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, onde temos como freqüentadores uma grande diversidade de pessoas do Brasil e do mundo inteiro. 

Tem o apelido de “Princesinha do Mar”. Faz divisa com os bairros da Lagoa, Ipanema, Botafogo e Leme. É o bairro das belíssimas e famosas calçadas da Av. Atlântica em pedras portuguesas brancas e pretas que mostram um lindo mosaico no formato de ondas.

Em toda extensão de sua orla existem quiosques que servem diversas variedades de petiscos e bebidas.  A parte da areia da praia é bem larga.  Nas areias douradas desta praia são realizados diversos eventos esportivos e musicais, pratica-se futevôlei, vôlei de praia, futebol de areia e muitos outros esportes apropriados ao local.

A beira mar também pode-se encontrar diversos restaurantes, hotéis e o Hotel mais charmoso do Rio, o Copacabana Palace. É uma praia que possui iluminação noturna e por isso pode-se freqüenta-la até tarde. Lá acontece o maior evento do reveillon da cidade, onde temos a mais bela queima de fogos, talvez do mundo. O seu mar azulado é apropriado para banho, mas também é ótimo para prática da pesca.

Próximo ao bairro de Copacabana, o Pão de Açúcar, o magnífico espelho da Lagoa Rodrigo de Freitas e o Cristo Redentor, lugares que fazem do Rio um grande pólo turístico, dividem atenções com as belas praias e até mesmo com as comunidades nos morros, que também são uma atração para os estrangeiros que visitam a cidade.

Os visitantes logo descobrem um fato conhecido dos habitantes da cidade e do qual eles se orgulham: algo está sempre acontecendo no Rio - exposições, shows de dança e música, eventos esportivos. Se você vai ao Rio, ou se lá estará ao menos por um fim de semana, não fique atônito diante de tanta beleza. Programe-se apenas e siga algumas dicas:

Copacabana

Freqüentada tanto de dia quanto à noite, a praia possui quiosques, ciclovia, bicicletários, postos de salvamento com chuveiros e sanitários, hotéis, bares e restaurantes. Toda rua que se preza tem história para contar no Rio. Mas a Domingos Ferreira, em Copacabana, é quase uma Forrest Gump carioca. Vitrine da juventude dourada dos anos 50, a rua já foi passarela de um Brasil feliz, por onde desfilavam as melhores boates, restaurantes e bares da Zona Sul.

Um dos botequins mais genuínos da cidade: o Panamá Bar (R. Domingos Ferreira 242) Antes, um aviso: o Panamá é botequim mesmo, sem licença poética. Sem cartão, sem mesa nem garçom, a decoração é o próprio letreiro, belíssimo, no centro da grande estante de madeira colorida pelas garrafas e etiquetas de preços feitas à mão. Mulher ali é coisa rara, pelo menos durante a semana. O balcão, comandado pelos discretos Freitas (flamenguista) e o Joaquim, que é o outro atendente cearense e vascaíno.



O tradicional Real Sucos, na esquina de Barata Ribeiro com Paula Freitas, resolveu assumir sua verdadeira identidade e mudou o nome para Real Chopp. Os sucos de frutas na verdade disfarçavam uma coleção das melhores cachaças do país e o melhor chopp de Copacabana. Afonso e Hermínio, os donos, com a ajuda de Maria, competente garçonete e mulher do Afonso, servem também um copioso cardápio dos melhores pratos da cozinha de botequim.

O Caranguejo. (R. Barata Ribeiro, 771) esquina com a rua Xavier da Silveira. Eleita a melhor empadinha de camarão do RJ, porém o mais legal é que esse não é o petisco que mais vale a pena nesse restaurante. Peça o camarão empanado e o pastel de camarão, tudo regado a bastante chopp. Mas não vá embora sem comer a empadinha de camarão, por que pode não ser o primeiro colocado, mas é uma delícia!

Mônaco Bar e Restaurante – (R. Miguel Lemos, 18) - De comida variada, o estabelecimento é conhecido pelo atendimento eficiente. Para petiscar, a casa sugere pastel de siri ou camarão, empadas de camarão ou frango, e bolinho de aipim com camarão e catupiry.

Botequim Chega Mais (R. Barata Ribeiro, 247) - Um lugar extremamente agradável pra beber e curtir com os amigos, simplicidade e gente bonita. O atendimento é ótimo! Quem comanda as mesas com qualidade e receptividade é a atendente Camila e o seu colega Leandro.

Espelunca Chic (R. Bolívar, 17, Lj A) – Integrante do Baixo Copa, da rede de pés-limpos, o Espelunca Chic, inaugurada na Gávea, em 2006, oferece além do chopp clássico, inovações em alguns drinques, sobretudo nas caipirinhas. Para petiscar, releituras de típicas comidas de botequim como o bolinho de arroz recheado com gorgonzola e as croquetes de carne-seca com aipim.

Quase 3 milhões já foram afetados pelas chuvas em Minas Gerais



Em Minas Gerais, a chuva diminuiu e as cidades tentam calcular os prejuízos. Há mais de 180 em situação de emergência e 18 pessoas já morreram.

As cidades históricas sofreram com os estragos. Em São João Del Rei, sete casarões construídos há 200 anos correm o risco de cair e várias ruas ficaram cobertas de água. Em Tiradentes, para chegar ao centro, só de bote ou trator. Em Ouro Preto, 75% das reservas nos hotéis foram canceladas. Ao todo, mais de 20 toneladas de donativos saíram de Belo Horizonte para as cidades mais atingidas.

De acordo com a Defesa Civil será inaugurada uma unidade de apoio da Defesa Civil em Ubá, na Zona da Mata, para ajudar os municípios da região, uma das mais afetadas pelas tempestades. O escritório irá auxiliar as cidades atingidas na documentação necessária para obtenção de recursos federais e na análise de projetos de reconstrução. Os prefeitos também serão orientados sobre a aplicação adequada dos recursos e sobre a utilização do Cartão de Pagamento da Defesa Civil Nacional, distribuído às prefeituras para a normalização da prestação dos serviços públicos essenciais à população.

Com a capital mineira em situação de emergência e de prontidão por causa da continuidade de chuva prevista para próximos dias, técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) de Belo Horizonte estão vistoriando construções em locais considerados de alto risco de deslizamentos ou desmoronamentos.

Segundo o coordenador da Comdec, coronel Alexandre Lucas Alves, casas, prédios e estabelecimentos comerciais de mais de 50 pontos espalhados por toda a cidade devem ser inspecionadas nos próximos dias, e o trabalho continuará pelo tempo que for necessário.

De acordo com a Regional Oeste, um prédio na região oeste, está sendo demolido por determinação da justiça. O imóvel é localizado ao lado prédio Vale dos Buritis, que desabou na Rua Laura Soares Carneiro, no bairro Buritis, na Região Oeste da capital.

Governo libera R$ 75 milhões para Estados

O governo federal decidiu R$ 75 milhões para ações emergenciais nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, afetados por fortes chuvas. Os recursos serão repassados aos governos estaduais e municipais para ser usado em despesas com alimentos, abrigo e combustível.

Para Minas Gerais, serão destinados R$ 30 milhões. A transferência dos recursos será feita por meio do cartão da Defesa Civil. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, informou ainda que a força-tarefa com 35 geólogos e 15 hidrólogos, já está trabalhando nos três estados.