sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Bahia de todos os ritmos



De fato, o país é muito rico em ritmos musicais, que aqui se originaram e se tornaram conhecidos internacionalmente. Um grande mercado que dinamiza a ritmicidade surge na Bahia. Além de atrair multidões, é o termômetro dos negócios no setor de entretenimento em todas as instâncias.

Invadiu outras áreas e ganhou adeptos dos mais diversificados. A partir do final do século XX e início do século atual, Salvador e Recife vêm substituindo o Rio de Janeiro no lançamento das principais canções carnavalescas do país. Recife permanece fiel ao frevo. Salvador inventou o trio elétrico e seus artistas se preparam todos os anos não só para lançar novas músicas, como também novos ritmos e danças. As duas cidades do Nordeste mobilizam multidões não só de baianos e pernambucanos, mas de pessoas de todo o país e do mundo. O Rio de Janeiro também continua atraindo turistas, mas sua grande atração é o pomposo espetáculo proporcionado pelas escolas de samba.

Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes e as batidas em homenagem aos orixás. O carnaval começa a tomar forma com a participação, principalmente de mulatos e negros ex-escravos.

Esta modalidade de produção musical envolve muitos fatores determinantes. Contam-se entre estes fatores, como os mais importantes, os contextos étnicos, históricos e socioculturais dos quais se originam tal modalidade, contando ainda o ponto de vista da nacionalidade de determinada produção musical.

Os ritmos que vem da Bahia faz a alegria de milhares de foliões, que durante os sete dias conferem várias atrações, em todos os circuitos da festa. A cidade se transforma num grande espetáculo de cor e alegria, para receber pessoas de várias partes de Brasil e do mundo, numa mistura de ritmos para todos os gostos, que vão do axé, ao samba, passando pelo pagode, música afro, reggae, frevo, entre outros.

Tudo começou a consagração de um cantor, compositor e multi-instrumentista de talento precoce: Luiz Caldas, com a “nega do cabelo duro” e “Fricote”. E depois compositores e instrumentistas, como Dorival Caymmi, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Banda Reflexu’s, Sarajane, Gerônimo, Cid Guerreiro, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Camisa de Vênus, Carlinhos Brown, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Banda Eva, Cheiro de Amor, Ricardo Chaves, Margareth Menezes, Banda Mel, Banda Beijo, Timbalada, Jammil, Alexandre Peixe, Babado Novo, Cláudia Leitte, A Zorra, Negra Cor, Tomate, dentre outros.  A Bahia exporta sua ginga.

A Bahia é a terra da música, dos ritmos e da alegria. È um dos maiores celeiros musicais do mundo. Os artistas da Bahia trazem seus convidados especiais e juntos formam encontros inesquecíveis que ficam marcados na memória de baianos e turistas.