quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nossa Pequena Notável: a Jabuticaba é 100% Brasileira


Fim de Outubro, novembro é tempo de jabuticabas.

E chegou a época da jabuticaba! Ou seja, chegou a época do Festival da Jabutica de Sabará, um dos mais conhecidos no Brasil, que acontece neste fim de semana.

Redondinha, miúda e escurinha, a jabuticaba já inspirou poetas e compositores. E a fama da fruta não é à toa. De origem brasileira, ela vira receitas que dão água na boca, além de oferecer inúmeros benefícios à saúde.

A polpa é rica em ferro, fósforo e boas doses de niacina e antocianinas, vitaminas que melhoram a digestão e são muito eficientes no combate ao aparecimento de células cancerígenas e tumores.

Prato cheio para quem é fã da fruta e aprecia o sabor do interior. Afinal, na feira montada para o evento são vendidas geléias, bolos, licores e até vinho de jabuticaba!

Ótimo passeio para o fim de semana, não?

Olha aí que interessante!!!

A jabuticaba, nossa pequena notável!!! Fruta 100% brasileira.

Discreta no quintal de nossa casa, ela contém teores espantosos de substâncias protetoras do peito.

Ganha até da uva, e provavelmente do vinho que é festejado no mundo inteiro por evitar infartos.

Você vai conhecer agora uma revelação científica -e das boas - que acaba de cair do pé. Se consumida com a casca e com o caroço, ajuda a regular o intestino, pois é uma excelente fonte de fibras.

(www.turismosabara.com.br.) - Outras informações: (31) 3672-7690

Licor de jabuticaba

essa receita é a da minha Tia lá de Barão de Cocais, da Família Almeida. No caderno que copiei ela estava datada : 1930 e tinha a notação: “muito bom”.

1 prato fundo de jabuticabas
1 copo de cachaça ou álcool de cereais
800 g de açúcar
1 litro de água fervendo

Modo de fazer:
Colocar os ingredientes numa vasilha de vidro ou louça na ordem citada. Depois de frio, tampar com um pano e deixar descansar por uns 30 dias. Coar em papel filtro ou algodão. Engarrafar.
----------------
Fizemos com álcool de cereal e com cachaça, separadamente. A feita com cachaça ficou melhor!

sábado, 13 de novembro de 2010

Presidenta ou presidente: Dilma Rousseff

Durante o processo das eleições, e, principalmente após a definição de quem governará nosso país pelos os próximos quatro anos, surgiram dúvidas de como chamar Dilma Rousseff: Presidenta ou Presidente da República?

Na minha humilde opinião, soa com muito mais “brilho” o uso de “a presidente da república”, mas vamos consultar nosso “pai”, o dicionário Antônio Houaiss, para termos uma definição do significado e escrita:

pre.si.den.te: s.2g 1 quem dirige os trabalhos em um congresso, assembleia, tribunal etc. 2 título oficial do chefe do governo no regime presidencialista 3 título oficial do chefe da nação nas repúblicas parlamentaristas ● GRAM/USO o fem. presidenta tb. é us.

A dúvida já está respondida. O termo “presidenta” pode ser utilizado, porém temos na palavra “presidente” um substantivo comum de dois gêneros (s.2g). Para entendermos, vamos definir como se classificam os gêneros dos substantivos.

Este estudo, dentro da morfologia, é chamado de Flexão de Gênero.

Em português, geralmente a flexão de gênero é feita pela troca de –o por –a o com o acréscimo da vogal –a, no final da palavra:

cozinheiro – cozinheira

doutor – doutora

Cuidado: não se pode confundir o gênero da palavra com o sexo do ser, objeto ou coisa:

o grama (peso) o telefonema a comichão

Substantivos uniformes:

Apresentam uma única forma para os dois gêneros e são classificados em comuns de dois gêneros, epicenos e sobrecomuns.

Substantivos comuns de dois gêneros:

Admitem a mesma forma para o masculino e para o feminino. Para diferenciar seu gênero, colocamos antes ou depois deles um artigo, pronome adjetivo ou adjetivo. Exemplos:

o/a presidente um/uma paciente outro/outra mártir

o/a imigrante este/esta colega novo/nova agente

o/a artista aquele/aquela cliente modelo lindo/linda

É isso, turma! O termo “a presidenta” está gramaticalmente correto, porém, o termo “a presidente” continua sendo mais utilizado dentro das normas cultas de linguagem.

Sem crises com a escrita, pronúncia e, esperamos sinceramente, com o governo da presidente eleita...

Fonte de pesquisa: Gramática em textos - Leila Lauar Saramento - Editora Moderna




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Estado precário de orelhões causa transtornos à população do Rio de Janeiro

Espalhados em grande quantidade por todas as partes da cidade, os telefones públicos, mais conhecidos como orelhões, servem para atender a população e suas necessidades de comunicação. Mas basta andar pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro, que podemos constatar que os mesmos não estão conseguindo atender à demanda dos usuários, devido aos mais diversos tipos de defeitos que apresentam.

Os problemas mais comuns são atos de vandalismo, como fios arrancados, pichações e aparelhos depredados, mas também são encontrados diversos aparelhos com defeito sem apresentar danos aparentes. Além disso, ainda existem aqueles em que o visor apresenta a mensagem “Fora de operação”, os que não apresentam nenhum sinal sonoro e os que não fazem a leitura dos cartões telefônicos.

Esses danos causam sérios transtornos para quem precisa utilizar os serviços de telefonia pública. Em férias no Rio de Janeiro, Michel Cabral, turista residente em Salvador, tentou utilizar seis orelhões nas proximidades do hotel onde estava hospedado, no bairro de Copacabana, sem obter sucesso em nenhum deles. “ Em frente ao hotel tem três orelhões , só que dois estavam com defeito nos leitores de cartão e um depredado. Segui para a esquina mais próxima onde haviam mais três aparelhos e, incrivelmente, nenhum dos três dava sinal. Só consegui falar com a minha mãe em Salvador num orelhão no quarteirão seguinte. Isso é um absurdo, pois pagamos impostos, reclama Cabral. A vendedora ambulante Rosely Santos também reclama da má conservação dos aparelhos. “Nem sempre tenho condições de usar o meu celular, mas para achar um orelhão funcionando aqui por perto tenho que andar muito. Já cheguei até a ter que deixar a minha barraca sozinha para ligar.

De acordo com o setor de reparos da OI, empresa responsável pelos orelhões na cidade, a manutenção dos aparelhos é feita com frequência, mas o principal problema são os atos de vandalismo, que são responsáveis por cerca de 11% dos reparos efetuados por mês.

Segundo o programa de Metas de Qualidade, estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), o prazo para as empresas efetuarem os reparos nos aparelhos com defeito é de até oito horas. Segundo a OI, no ano passado, 99% dos consertos foram efetuados dentro do prazo estabelecido.

(escrito pelo jornalista
Sergio Steiner (MTE 30773-RJ)