Os problemas mais comuns são atos de vandalismo, como fios arrancados, pichações e aparelhos depredados, mas também são encontrados diversos aparelhos com defeito sem apresentar danos aparentes. Além disso, ainda existem aqueles em que o visor apresenta a mensagem “Fora de operação”, os que não apresentam nenhum sinal sonoro e os que não fazem a leitura dos cartões telefônicos.
Esses danos causam sérios transtornos para quem precisa utilizar os serviços de telefonia pública. Em férias no Rio de Janeiro, Michel Cabral, turista residente em Salvador, tentou utilizar seis orelhões nas proximidades do hotel onde estava hospedado, no bairro de Copacabana, sem obter sucesso em nenhum deles. “ Em frente ao hotel tem três orelhões , só que dois estavam com defeito nos leitores de cartão e um depredado. Segui para a esquina mais próxima onde haviam mais três aparelhos e, incrivelmente, nenhum dos três dava sinal. Só consegui falar com a minha mãe em Salvador num orelhão no quarteirão seguinte. Isso é um absurdo, pois pagamos impostos, reclama Cabral. A vendedora ambulante Rosely Santos também reclama da má conservação dos aparelhos. “Nem sempre tenho condições de usar o meu celular, mas para achar um orelhão funcionando aqui por perto tenho que andar muito. Já cheguei até a ter que deixar a minha barraca sozinha para ligar.
De acordo com o setor de reparos da OI, empresa responsável pelos orelhões na cidade, a manutenção dos aparelhos é feita com frequência, mas o principal problema são os atos de vandalismo, que são responsáveis por cerca de 11% dos reparos efetuados por mês.
Segundo o programa de Metas de Qualidade, estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), o prazo para as empresas efetuarem os reparos nos aparelhos com defeito é de até oito horas. Segundo a OI, no ano passado, 99% dos consertos foram efetuados dentro do prazo estabelecido.(escrito pelo jornalista Sergio Steiner (MTE 30773-RJ)
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